Atualmente, é cada vez mais comum encontrar jovens adultos com o sonho de morar sozinho. Por trás de cada decisão há diversos motivos, mas um deles está presente em praticamente 100% dos casos: a conquista da liberdade e independência financeira.

No entanto, a falta de experiência nas finanças e até mesmo a ansiedade podem atrapalhar bastante nas pesquisas e no fechamento de negócios, fazendo o sonho se tornar um pesadelo. Para que isso não aconteça, confira a seguir cinco dicas para quem vai morar sozinho pela primeira vez.

Estou pronto para morar sozinho?

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Essa deve ser a primeira pergunta a ser respondida e, aqui, não se trata só da questão da saudade dos pais ou do medo da solidão. É necessário refletir se está preparado para lavar, passar e cozinhar, se conseguirá deixar todas as contas em dia e se saberá driblar possíveis imprevistos.

Experimente fazer um teste enquanto ainda compartilha a residência. Assuma as responsabilidades de lavar suas roupas, preparar o almoço, fazer as tarefas domésticas, resolver os problemas que surgirem – um vazamento, por exemplo – e veja como se sai.

Esse pode ser um ótimo termômetro para saber se realmente está preparado ou não para sair da casa dos pais. Outra opção é alugar um imóvel. Assim, você terá uma experiência ainda mais real de como é morar sozinho e se conseguirá se adaptar a essa nova realidade.

Organizando as finanças

São diversas as facilidades oferecidas na hora de comprar um imóvel. Há, inclusive, programas do governo que ajudam na conquista da casa própria, como por exemplo, o Minha Casa Minha Vida. Mesmo com todas essas condições, é necessário estudar bem as opções de financiamento.

Então, se você já se sente preparado para morar sozinho e partir para as pesquisas de imóveis e financiamentos, anote as dicas a seguir para organizar suas finanças e não correr o risco de se tornar inadimplente ao realizar o sonho da casa própria.

Defina o tipo de imóvel ideal para seu estilo de vida

Casa ou apartamento? Studio ou dois dormitórios? Onde morar: Centro de São Paulo ou ABC? Todas essas questões interferem, e muito, no valor do imóvel. Então, antes de mais nada, defina o tipo de imóvel em que você deseja morar e, dentre as opções, busque pela que se encaixa no seu bolso.

Financiamento

Não dá para negar que o financiamento ajuda muito na hora de comprar um bem material de valor elevado, como um carro ou uma casa. Porém, existem juros após certa quantidade de parcelas, além do valor que deve ser dado como entrada.

Com isso, estude os tipos de financiamento e mantenha um controle financeiro pessoal para poder fazer o melhor negócio. Analise, ainda, o tempo do investimento: se 10 anos é melhor do que 35, apesar de as parcelas terem valor mais alto, ou se vale a pena – e como – usar o FGTS.

Com base nessas informações adicionais, será possível programar o tempo que levará para guardar o valor necessário para o valor de entrada e parcelamento da dívida sem correr o risco de entrar no vermelho.

De olho nas taxas

Tudo bem, os valores de financiamento e juros já foram calculados e o cronograma financeiro segue dentro do planejado. Mas e as taxas adicionais? Na compra de um imóvel existem alguns valores extras a serem pagos. Veja quais são:

  • ITBI: o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis é cobrado pela prefeitura e corresponde a 2% do valor do imóvel. Essa taxa é cobrada em cima do valor de transição da residência.
  • Registro do imóvel: O documento, emitido em cartório, é um comprovante legal que comprova quem é o dono da residência. O valor do registro muda de acordo com a região.
  • Escritura pública: Essa taxa é cobrada apenas por quem compra o imóvel à vista. Os valores também variam de acordo com a região. Nesse caso, o contrato com o banco já serve como escritura pública.

Dica extra: imprevistos previsíveis

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Sempre tem aqueles gastos que sabemos que surgirão mas, por algum motivo, nos esquecemos de acrescentar na conta final. Então, faça uma listinha para ter certeza de que não se esqueceu de nenhum serviço – e nenhum centavo.

Esses pequenos detalhes podem te impedir de se tornar inadimplente. Tenha em mente que a compra de um imóvel e sua manutenção são a maior dívida que podemos ter na vida. Por isso é tão importante saber como se organizar financeiramente.

Se você tiver mobília, por exemplo, não se esqueça do frete. Agora, se você não tiver, a economia terá que ser destinada à compra de móveis e eletrodomésticos. Comprou uma casa que já teve dono? Provavelmente haverá reparos a serem feitos. Esteja prevenido para esses tipos de gastos extras.

Pesquise no Meu Imóvel

Se após ler todas essas dicas você se sente pronto para morar sozinho, então deve iniciar suas pesquisas. É válido dar uma olhada nas residências e definir, assim, qual atende melhor o seu estilo de vida. Aqui noMeu Imóvel temos diversas opções. Portanto, não deixe de olhar nosso catálogo!