Sim, o cálculo do financiamento pode influenciar na compra do imóvel. Afinal, a forma de pagamento é um dos aspectos mais importantes em qualquer transação.

No caso da compra imobiliária, se a ideia for fazer o parcelamento, é importante que o comprador se atente a diversos detalhes. Confira algumas dicas para fazer um bom negócio!

Imóvel que cabe no bolso

Mesmo a compra sendo parcelada, os bancos só concedem o financiamento se percebem que o consumidor pode pagar. Se uma pessoa tem renda para adquirir um imóvel de R$ 300 mil, dificilmente conseguirá ter crédito para R$ 450 mil. 

Então, na hora de escolher o empreendimento, é importante ter pés no chão. Ao mesmo tempo em que busca um novo lar, você já pode usar o simulador de financiamento para saber o que poderá pagar por mês. 

Lembrando que, quanto maior for o prazo, maiores serão os juros, porque eles incidem ao longo do tempo. Ou seja, um imóvel de R$ 300 mil sairá mais barato se for pago em 10 anos do que se for em 15 anos. 

Por sua vez, a vantagem dos financiamentos longos é que eles servem para diluir as parcelas. Da mesma forma que ocorre em uma compra parcela do cartão de crédito, ao comprar um apartamento financiado, o consumidor pode pagar pouco por mês. 

Entrada 

Uma forma de diminuir o valor a ser pago com o financiamento de imóvel é por meio da entrada. Ao dar um montante significativo já no começo da negociação, você reduz o que deverá ser pago no restante do tempo. 

Para quem não pensa em comprar com tanta urgência, vale a pena se planejar para juntar uma boa quantia para a entrada. Investindo parte do dinheiro por mês, é possível, depois de alguns meses, garantir um ótimo negócio. 

Se for preciso, faça o cálculo de entrada do imóvel para pagar menos pelo financiamento. Simule primeiro com o quanto pode pagar agora e depois com o montante que terá juntado. Você irá perceber a diferença!

Comprovação de renda

Os bancos só aceitam conceder o crédito imobiliário para os clientes cujo orçamento não será comprometido em mais de 30%. Essa é uma forma das instituições evitarem inadimplência, além de proteger os próprios compradores. 

Para fazer o financiamento, os bancos fazem uma cuidadosa análise do perfil dos interessados. O objetivo é se certificar se que os futuros poderão pagar pelo crédito. Por esse motivo, tantos documentos podem ser solicitados, como holerite, extratos bancários, etc. 

Se estiver com restrição no seu nome, regularize esse aspecto antes mesmo de dar entrada nos processos de financiamento. O banco pode deixar de dar o crédito por esse motivo ou cobrar a mais pelo risco oferecido.

Tipos de financiamentos 

Existem dois tipos de financiamentos no Brasil. No SFH, o comprador pode utilizar recursos do FGTS para adquirir imóveis de até 1,5 milhão de reais. Geralmente, essa modalidade costuma cobrar menos juros no financiamento imobiliário

Já o SFI pode ser utilizado por todos os que não se enquadram no SFH. Então, se o imóvel está acima do teto, ele pode ser obtido por essa forma de parcelamento. Porém, nesse caso, não é possível utilizar o saldo do FGTS para ajudar no pagamento. 

Vale considerar ainda que para utilizar o FGTS o consumidor precisa preencher alguns requisitos. Entre eles estão: 

  • ter trabalhado com carteira assinada por pelo menos 36 meses (consecutivos ou não); 
  • não pode ser proprietário ou comprador de outro imóvel residencial pelo SFH;
  • válido apenas para a compra residencial;
  • o imóvel deve estar registrado no Cartório de Imóveis, 
  • propriedade deve estar localizada na mesma cidade em que o comprador trabalha ou mora há pelo menos um ano.

Viu só como o cálculo do financiamento pode pesar na sua decisão? Então, aproveite agora mesmo para ver os apartamentos do Meu Imóvel que cabem no seu bolso e fazer uma simulação!