O financiamento imobiliário consiste na prática de solicitar dinheiro com o propósito de adquirir apartamentos novos. A partir daí, no decorrer dos anos, você vai devolvendo mensalmente o montante recebido ao banco em diversas parcelas a juros.

Contudo, existem diversos tipos de financiamento com características distintas referentes ao pagamento de cada parcela. Enquanto em algumas modalidades as primeiras prestações são mais altas, em outras, o valor vai crescendo ao longo dos meses. Confira mais informações e a importância de saber qual crédito é ideal para comprar um imóvel!

Como dar entrada no financiamento imobiliário?

Antes de mais nada, é preciso ter em mãos toda a documentação solicitada pelas instituições no momento de conceder o crédito. Dentre as principais, estão: RG, CPF, certidão de nascimento ou de casamento, holerites, extratos bancários, declaração de Imposto de Renda e contrato de prestação de serviços (se tiver).

Sabendo do valor de sua renda, fica mais fácil calcular quanto conseguirá pagar em cada parcela do financiamento. Nesse caso, é importante ressaltar que o valor de cada uma não pode ultrapassar os 30% do seu orçamento mensal. Somados a isso, existem os gastos envolvendo a documentação emitida pelo Cartório de Registro de Imóveis.

Caso prefira contratar o financiamento imobiliário antes mesmo de encontrar o apartamento ideal, a papelada requerida é a mesma, com o diferencial de não existir nenhum documento do imóvel. Assim, após analisar toda documentação, o banco libera o crédito em sua conta corrente em até cinco dias úteis após a assinatura do contrato.

Financiamento direto com a construtora: saiba como funciona

Em alguns casos, existe a possibilidade de contratar o financiamento diretamente com a construtora, garantindo algumas vantagens ao comprador. Dentre eles, está a inexistência de um valor limite de renda e de valor a ser contraído — no crédito com algum banco, o máximo é R$ 1,5 milhão, de acordo com o SFH (Sistema Financeiro de Habitação).

Nesse método de financiamento, a construtora financia o valor do imóvel com alguma instituição bancária e, com isso, o bem fica hipotecado até a quitação de todas as parcelas. Portanto, você acaba pagando mensalmente o valor das prestações à empreiteira que, por sua vez, repassa a quantia ao banco.

Porém, alguns imprevistos podem ocorrer no meio do caminho, fazendo você correr o risco de perder o imóvel. Os casos mais comuns, nesse caso, envolvem a falência da construtora ou incorporadora responsável ou, acidentalmente, deixar de repassar o valor das prestações pagas pelo proprietário ao credor.

Os tipos de financiamento existentes

Existem três tipos de financiamento que podem ser contraídos por quem deseja financiar a compra de um imóvel. Price, SAC e Sacre são os mais usados aqui no Brasil e possuem algumas particularidades quanto ao cálculo de financiamento de imóvel. Conheça a seguir, mais informações sobre cada um!

Sistema Price

No Price, as primeiras prestações a serem quitadas do financiamento são compostas, basicamente, pelos juros que acabam se reduzindo ao longo dos meses. Isso porque, quanto mais tempo passa, menor será o saldo devedor levado em consideração no cálculo dos tributos adicionais.

Mesmo com isso, nessa modalidade de crédito, o valor das parcelas é mantido constante em todas as parcelas. Nesse caso, o montante a ser pago corresponde às amortizações (quantia paga ao banco como se fosse devolução do crédito concedido).

Sistema SAC

O SAC (Sistema de Amortização Constante) nada mais é do que o pagamento constante das amortizações ao longo de todo o financiamento. Dessa forma, o valor a ser pago mensalmente sofre uma variação de acordo com os juros cobrados em cada mês.

Seu diferencial é o valor das parcelas ser mais elevado no início e, conforme os meses forem passando, elas vão diminuindo. Assim, caso aconteça algum imprevisto financeiro com sua renda, as dificuldades em dar continuidade no financiamento serão menores.

Sistema Sacre

Já o Sacre (Sistema de Amortização Crescente) é muito usado no Brasil por ser uma mistura de características do Price com o SAC. Com isso, o valor das prestações vão aumentando ao longo do tempo e, a partir de determinado momento, começam a diminuir.

O reajuste das parcelas, assim como no SAC, acaba sendo calculado sobre a TR (Taxa de Referência), porém com juros decrescentes. Além disso, assim como na modalidade anterior, o valor de cada prestação vai reduzindo ao longo do tempo, facilitando sua quitação pelo comprador.

Dicas sobre como escolher o financiamento mais adequado ao seu perfil

O primeiro item a ser analisado antes de contrair um financiamento é verificar sua atual situação financeira e constatar se terá condições de arcar com o pagamento de um crédito elevado. Uma dica, nesse caso, é não optar pelo Price, pois as prestações acabam mantendo o mesmo valor até o fim, dificultando sua quitação em algumas situações.

O SAC, por ir reduzindo o valor das parcelas ao longo do tempo, acaba sendo uma boa opção para quem pode quitar valores mais altos de início. Por fim, o Sacre é escolhido pela maioria dos brasileiros por conta de, ao longo dos meses, os juros altos cobrados pelas instituições financeiras sofrerem uma redução.

Já sabe quais os tipos de financiamento existentes e qual melhor atende seu perfil? Então não perca mais tempo e acesse já o site do Meu Imóvel para conferir diversos lançamentos imobiliários em diferentes cidades do estado de São Paulo!