Ao decidir comprar um apartamento na planta, é preciso se planejar financeiramente para que o sonho de casa própria se torne realidade. O financiamento de imóvel, realizado por meio de consórcios e créditos imobiliários, é uma das opções oferecidas por bancos com condições de pagamento facilitadas que cabem no seu bolso.

Mas, antes de dar entrada em um financiamento para a compra de imóveis, é ideal entender como funciona o processo, o que é preciso para obter o crédito ideal, além dos cuidados e vantagens necessários para fazer um excelente negócio.

Para esclarecer todas suas dúvidas, o Meu Imóvel selecionou algumas informações importantes a respeito desse assunto. Veja só!

Como fazer o financiamento de um imóvel novo?

O financiamento pode ser feito por meio do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) ou ainda direto com a construtora responsável pela planta do empreendimento.

Cada modelo citado acima possui algumas características específicas importantes que te ajudarão a decidir qual é o que mais se enquadra na sua condição de vida. Confira!

FGTS

O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço é um serviço oferecido às pessoas empregadas pelo regime CLT, no qual o empregador deposita, todo mês, 8% do salário do funcionário em contas bancárias.

Uma de suas vantagens é que o fundo pode ser usado como entrada para financiar um apartamento na planta e liquidar totalmente o valor do mesmo, quando possível.

Só é possível utilizar o financiamento para adquirir empreendimentos na cidade onde o comprador reside e exerce suas atividades. Contudo, em apartamentos na planta, não é possível usar o FGTS para quitar totalmente o valor, pois, para isso, é preciso a prefeitura liberar o certificado de habite-se, fornecido somente após a conclusão das obras totais.

Por fim, o FGTS só pode ser usado caso a pessoa comprove que esteja trabalhando no mínimo três anos sob o regime CLT e não seja proprietária que alguma outra área na cidade em que vive ou nos municípios próximos.

SBPE

Sigla para Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, ele é usado pelas instituições bancárias para pagar o financiamento do imóvel. Seus recursos são provenientes das cadernetas de poupança e não há limite de renda para solicitá-lo.  

Ideal para ser usado por pessoas que desejam obter um imóvel, mesmo já sendo proprietário de algum outro, esse modelo pode ser usado tanto dentro, quanto fora do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), mas no último caso, a taxa de juros do financiamento imobiliário pode ser superior a 12%. Fique atento!

Entretanto, aqui também é necessário que o comprador possua, no mínimo, três anos de trabalho CLT, que esteja empregado no momento da solicitação do empréstimo e que o  saldo na conta bancária seja de, pelo menos, 10% do  valor estipulado por um simulador imobiliário.

Direto com a construtora

Modelo muito usado na atualidade, possui uma maior flexibilidade na hora de fazer negócio, já que não é preciso  um limite de crédito e de renda para comprar um imóvel na planta. Mas, como o anterior, as taxas de juros também não são limitadas e podem oferecer mais risco para o comprador.

Boa parte das construtoras financiam as obras do empreendimento com os bancos e, por isso, o mesmo fica hipotecado até a dívida total ser quitada. Portanto, mesmo que o comprador termine de pagar o financiamento do imóvel, ainda há o risco de ir para um leilão, caso a empreiteira dê para trás com o negócio.

Uma solução para esse problema é emitir uma certidão de ônus reais em um cartório, e, com ela, exigir que a construtora tire o apartamento do leilão. Mas, lembre-se: o processo só pode ser feito se o processo de financiamento ocorreu de forma correta e com todas as exigências solicitadas.

O que preciso para financiar um imóvel?

Ao  dar entrada em um financiamento para comprar apartamentos novos, alguns requisitos são exigidos para comprovar algumas necessidades básicas que servirão como garantia para os órgãos bancários caso ocorra algum problema.  

Geralmente, é necessário a original e uma cópia do RG e CPF do solicitante – em caso de matrimônio, certidão de casamento – , os extratos de renda (holerites, declaração de imposto de renda), e a cópia da carteira de trabalho com registro profissional.

Em caso de pessoas autônomas, que trabalham terceirizadas e não possuem conta em nenhum banco, basta entrar em contato com o gerente de alguma instituição e preencher uma ficha de cadastro  

Todas essas documentações são fundamentais para o empréstimo ser concedido em parcelas com um valor inferior a 30% da renda do solicitante, evitando possíveis problemas futuros.

Cuidados com o financiamento de imóveis

Se você está com algum apartamento em vista, antes de pedir um crédito bancário, é ideal que um avaliador seja consultado para fazer um cálculo de financiamento de imóvel. Após isso, o banco contrata uma empresa que irá refazer essa conta para averiguar se as duas coincidem. A partir daí, é elaborado um contrato, que deve conter registro em cartório, antes de receber qualquer dinheiro.

Atente-se aos juros do financiamento imobiliário, pois podem variar m entre 6,5 e 12% e são controlados pela Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia), que está apresentando uma crescente alta devido a recessão econômica que o Brasil está enfrentando.

Caso não for possível pagar as parcelas do financiamento de imóvel, tente fazer uma negociação com o banco, para que não se acumulem e aumentem ainda mais o valor a ser pago posteriormente.

Agora que você já sabe tudo sobre financiamento, que tal encontrar o apartamento ideal para suas necessidades? Acesse o site do Meu Imóvel e confira as melhores opções de empreendimentos em São Paulo!