Mercado imobiliário de 2020 promete ficar mais aquecido Decoração e DesignCom a baixa apresentada pela taxa Selic, a principal responsável pelos juros nacional, somada à estabilidade da inflação, o mercado imobiliário 2020 apresenta perspectivas positivas no setor.A queda da taxa básica de juros da economia gerou um rendimento melhor da poupança e, assim, aumentou a competitividade dos bancos, que procuram oferecer os menores juros de financiamento para conquistar mais clientes.Com relação à 2018, ano de recuperação do setor, a previsão do mercado imobiliário 2020 é a de que haja um aumento de 15,4% nos lançamentos de empreendimentos, e de 12,1% nas vendas, uma vez que houve redução de estoque de imóveis novos.Ano de consolidaçãoO mercado imobiliário atual foi considerado a consolidação do setor. Ele deve se encerrar com um aumento entre 10% e 15% das vendas de empreendimentos, o que se estenderá ao primeiro semestre de 2020.A previsão é positiva para quem pretende adquirir ou fazer investimento em imóveis: acredita-se que a baixa dos valores devem continuar, tornando o período favorável para compras. Porém, os preço dos aluguéis tendem a aumentar.Estudos da Fundação Getúlio Vargas apontam que o PIB nacional pode aumentar em até 3,35% com o mercado imobiliário 2020, além de consolidar a expectativa de que, em 2025, a demanda habitacional do país seja de 14 milhões.A disputa entre os bancosCom o anúncio da diminuição da Selic, que passou de 5,5% ao ano para 5% ao ano, os maiores bancos do país já anunciaram a diminuição de suas taxas de juros em suas principais linhas de crédito.Banco do BrasilO Banco do Brasil anunciou que, a partir da primeira semana de dezembro de 2019, os custos de financiamentos imobiliários e de agronegócio ficarão menores para pessoas físicas e jurídicas.A instituição reduzirá as taxas de aquisição de imóveis nas linhas de Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e de Carteira Hipotecária em até 0,82 ponto percentual ao ano. Caixa Econômica FederalA Caixa Econômica Federal anunciou que a taxa de financiamento imobiliário, com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, passou de 7,50%+TR para 6,75%+TR ao ano. Além disso, sua taxa máxima será de 8,5%+TR. Vale lembrar que a TR está zerada, atualmente.Essa redução de juros é válida para compras de imóveis de até R$ 1,5 milhão pela linha do SFH, com o uso do FGTS, como também para valores acima deste, e pela linha SFI (Sistema Financeiro Imobiliário), sem o uso do Fundo de Garantia.Bancos privadosAs instituições financeiras privadas também anunciaram diminuição de juros para linhas de créditos pessoais. O valor das novas taxas serão aplicados de acordo com o perfil do solicitante e, também, com base em sua relação com o banco.Entenda a taxa SelicA taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia), foi criada em 1979 pelo Banco Central e a Associação Nacional das Instituições de Mercado Aberto (Andima), para fazer com que a negociação de títulos públicos se tornasse mais seguras.Ela é, ainda, a média de juros paga às instituições financeiras que emprestam dinheiro ao governo. Com isso, quando a Selic está alta, é mais vantajoso para os bancos emprestarem dinheiro ao governo e, quando está em baixa, essas mesmas instituições preferem fazer empréstimos aos consumidores, com juros menores.É justamente por causa desse tipo de transição que a taxa é utilizada como instrumento de controle de inflação. Se a Selic está, há menos circulação financeira e, consequentemente, os valores caem.O momento certo para a compra de imóveisCom o anúncio das novidades do mercado imobiliário para 2020, envolvendo a inflação e a estabilidade do setor, o próximo ano será favorável para quem deseja realizar o sonho da casa própria. Portanto, se você está disposto a começar suas pesquisas, não deixe de conferir nosso catálogo!Tweet