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Índice imobiliário: 7 taxas que precisamos conhecer!

Durante o processo de aquisição de um novo apartamento, é preciso conhecer os impostos que incidem sobre o valor de um financiamento. Dessa forma, é possível obter mais precisão sobre como é calculado o reajuste das parcelas e os gastos adicionais com escritura e demais documentações.

Pensando em facilitar seu entendimento sobre o assunto, o Meu Imóvel preparou um índice imobiliário com os principais impostos a serem pagos pelo proprietário de um bem. Conheça detalhes sobre cada um!

1- CUB

O CUB (Custo Unitário Básico) é calculado mensalmente e é capaz de definir o valor do metro quadrado de determinado imóvel. Seu cálculo, de acordo com a norma ABNT NBR 12721:2006, é a soma dos pesos + combinações + preços dos insumos de acordo com a quantidade de andares de um prédio e seu acabamento.

Tal valor é calculado pelos sindicatos estaduais responsáveis pela construção civil e sua divulgação sempre um mês após ao considerado como referência. Em São Paulo, por exemplo, ele é feito pelo Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil).

2- Escritura pública

A escritura é um documento municipal emitido pelo Cartório de Tabelionato de Notas com o intuito de comprovar a legitimidade da compra e venda de um imóvel. Diante disso, seu valor varia de acordo com cada cidade e, em alguns casos, o valor de mercado do bem também é levado em consideração.

No entanto, a emissão da escritura deve ser feita apenas por quem compra apartamentos novos à vista. Isso porque, em situações envolvendo financiamento, o contrato assinado entre você e o banco é equivalente a este documento.

3- INCC

Sigla para Índice Nacional de Custo de Construção, o INCC é calculado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e é uma variante usada durante as obras de um empreendimento. Basicamente, este imposto incide sobre o valor dos materiais de construção e mão de obra.

Para chegar em um valor, o Índice da Construção Civil analisa mais de 500 itens de construção e mão de obra entre os dias 21 de um mês e 20 do seguinte. Além disso, o índice final considera os dois últimos meses.

4- IPTU

O famoso IPTU, é um imposto pago todo início de ano por todos aqueles que possuem alguma propriedade registrada na zona urbana. Sua fórmula de cálculo também varia de acordo com cada município, levando sempre em consideração o valor venal do terreno.

Na cidade de São Paulo, por exemplo, o Imposto Predial e Territorial Urbano é calculado sobre 1% do preço de um imóvel. No entanto, outras variáveis são capazes de definir o valor a ser pago por um proprietário, levando em conta o montante no qual o bem foi avaliado.

Ainda, cabe lembrar, existem os casos de isenção. Neste caso, recomendamos acessar o site da prefeitura do seu município a fim de verificar se você pode ou não desfrutar deste benefício.

5- ITBI

O ITBI é um imposto pago sobre o valor de todos os imóveis na planta, em obras ou prontos adquiridos por alguém. Em alguns casos, é possível negociar seu pagamento com a construtora ou incorporadora e, assim, ambas as partes serem responsáveis pelo pagamento de 50% deste tributo.

Caso o apartamento seja adquirido via SFH (Sistema Financeiro da Habitação), é possível obter até 50% de desconto no pagamento. Ainda, sua alíquota varia de acordo com cada município sendo que, em São Paulo, o percentual é de 3% sobre o preço total do bem.

6- Registro do imóvel

O registro do imóvel, assim como a escritura, é uma documentação importante capaz de comprovar a legitimidade do bem. A porcentagem deste tributo sobre o valor total do bem varia de acordo com cada estado, mas a média costuma ser em torno de 1.7%.

Como seu valor, normalmente, é pago por quem lhe vendeu o apartamento, muitas vezes ele pode estar incluso no preço do bem. Logo, de certa forma, o montante a ser pago pelo registro é diluído nas parcelas mensais de um financiamento.

7- Selic

A Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) é a principal taxa de juros do Brasil desde 1979 e possui relação direta com o preço dos imóveis. Geralmente, quando seu índice está em baixa, o momento é propício para adquirir um apartamento novo com melhores condições de pagamento.

Para definir o valor vigente da Selic, o Banco Central do Brasil convoca, a cada 45 dias, uma reunião com o Copom (Comitê de Política Monetária). Nela, são analisadas uma série de fatores capazes de verificar se seu índice será mantido, reduzido ou aumentado.

Agora que você já conheceu um índice imobiliário com todas as taxas relacionadas à compra de um apartamento, chegou o momento de planejar a compra do novo lar. Acesse já o site do Meu Imóvel, confira diversos lançamentos e faça um excelente negócio aproveitando as atuais condições do mercado!

Rafael Machado

Engenheiro, programador, empreendedor e criador do Meu Imóvel.

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