Comprar um imóvel na planta possui diversas vantagens e é o sonho de muitas pessoas. Afinal, o preço é mais em conta, é possível conseguir condições especiais de financiamento, além da valorização do imóvel a longo prazo.
Porém, o momento de emoção pede racionalidade na hora de fechar o negócio. Analisar os documentos para a compra do imóvel é um dos passos mais importantes para evitar futuras dores de cabeça.
Uma das vantagens de comprar um imóvel na planta, é a documentação menos burocrática. Isso, porque a papelada será em entregue em dia pela construtora e o contrato entre as partes será firmado.
Já ao comprar um imóvel usado, há chances de enfrentar problemas com a documentação do antigo proprietário. Os dados podem estar incompletos e existir contas pendentes ou irregulares, como o IPTU. Veja as informações sobre a documentação do apartamento na planta:
Além de cumprir a sua parte da documentação, é preciso estar atento aos documentos da imobiliária. Solicite uma cópia do memorial de incorporação da obra. Se o corretor disser que ainda não tem, talvez seja uma boa hora para terminar a conversa.
É explicitado pela lei 4591, de 1964, que uma série de documentos devem estar registrados no cartório antes de qualquer negociação imobiliária. Ou seja, é crime levantar um empreendimento e negociá-lo sem ter a documentação regularizada.
Alguns deles certificam sobre a prova da propriedade do terreno e o projeto de construção aprovado pela prefeitura. Além disso, há o cálculo da área do imóvel e a descrição sobre o acabamento, por exemplo. Todas essas informações fazem parte do memorial e são itens que valem prestar atenção.
Dessa forma, se o empreendimento entregue não estiver de acordo com as especificidades do memorial, você poderá questionar a incorporadora. Outro documento importante é a escritura de imóvel, pois ele valida, de forma legal, a compra do imóvel.
A compra de apartamento na planta, assim como outras aquisições de imóveis, solicita a documentação de identidade dos novos proprietários. Assim, você precisará apresentar o seu RG, CPF e a certidão de casamento, se for casado, ou a de nascimento, se for solteiro.
Se você for casado, saiba que, dependendo de como é feita a divisão de bens do casal, será necessário apresentar os documentos do cônjuge. Assim, é possível confirmar que a outra parte também está interessada na aquisição.
Se você quer comprar um imóvel na planta utilizando seu FGTS, saiba que é possível. Nesse caso, é preciso apresentar uma série de documentos empregatícios. Entre eles, o extrato do FGTS, a carteira de trabalho, a carta do empregador e a autorização para o saque.
Essas informações garantem à incorporadora a sua capacidade financeira, além da autorização para mexer nesse valor. Tudo isso aumenta a segurança do contrato.
A comprovação de renda é importante, principalmente na compra de imóvel na planta. Como há um tempo entre a aquisição do novo lar e a mudança, é importante mostrar que poderá arcar com as parcela iniciais da obra. Solicita-se no mínimo três holerites recentes, além da cópia da Declaração de Imposto de Renda.
Outro ponto analisado é que se o comprador não possui casa própria, precisará conciliar o pagamento do aluguel e as parcelas do novo lar. Esses são fatores aos quais os corretores estão atentos na hora de fechar o contrato. O seu comprovante de endereço precisará ter até três meses.
Se você for fazer um financiamento de apartamento na planta, todos os documentos referentes à ele precisarão ser apresentados. Ou seja, é necessário mostrar a proposta aprovada pelo banco, para a incorporadora ter garantias do pagamento.
Todos esses documentos são importantes para garantir um acordo entre as partes. Para conseguir o financiamento, você também precisará mostrar os documentos relacionados à obra, para que o banco tenha confiança na hora de fazer o financiamento.
Depois, é preciso mostrar os documentos para a incorporadora garantir que receberá as parcelas referentes ao imóvel. Não tenha dúvidas de como comprar apartamento na planta!
Quando falamos de comprar imóvel na planta, é possível fazer o financiamento de duas formas, a associativa ou por repasse de recursos. Na primeira opção, você fecha o empréstimo ao mesmo tempo em que compra o imóvel na construtora.
Assim, antes da obra ser finalizada, o comprador pagará apenas os juros, taxas administrativas, seguro por Morte e Invalidez Permanente (MIP) e o seguro de Danos Físicos ao Imóvel (DFI). A amortização inicia apenas com a emissão do Habite-se.
No segundo caso, a pessoa interessada em adquirir o imóvel faz, por conta própria, o acordo com a construtora para o pagamento do custeio de construção do imóvel. Com isso, assina o financiamento quando o Habite-se é liberado.
Ou seja, tratando-se de repasse, é acertado o pagamento de determinado número de parcelas durante a construção do imóvel. Ao sair o Habite-se, quita-se o saldo devedor com o dinheiro do financiamento. Para isso, é recomendável iniciar o processo de empréstimo com, no mínimo, três meses de antecedência.
São muitas as vantagens de um imóvel na planta. Mas, não deixe de se precaver. Pesquise sobre a construtora, converse com pessoas que já tenham adquirido um imóvel dela e veja as reclamações na internet.
Comprar imóvel na planta e a documentação podem assustar um pouco, mas, na verdade, é um assunto simples. Apenas se certifique de que está realmente de acordo com os pontos colocados em contrato e confira se tudo foi cumprido quando o imóvel for entregue.
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